cabelos em pé

Fui eu ao supermercado para comprar umas coisitas que estavam em falta aqui em casa, e sendo pouca coisa, dirigi-me a uma daquelas caixas que só atendem cestos.
Para já deparei com uma senhora na fila com um carrinho, que segundo ela, "o carinho era para pôr o bebé, uma vez que trazia pouca coisa podia ir para aquelas caixas".
Não compreendia o porquê da empregada não a querer atender!
Verdade se diga, que a senhora da caixa estava a ter uma paciência de santo.
Será que a cliente não sabia ler, ou é de compreensão lenta? Não percebeu que a caixa é exclusivamente para cestos? Até tem as ditas caixas prioritárias se a sra tem pressa, uma vez que se situa nas condições especiais de prioridade!
Depois de algum tempo, a cliente levar o seu carrinho dali para fora, enquanto a empregada lhe segurava no bebé, e lhe fazia a conta, a fila começou a andar.
Pensava eu!!!!!!!
Pois o cliente seguinte esperou a sua vez na caixa de pagamento para saber informações sobre as laminas de barbear que não sabia bem quais que devia levar!
Foi necessário chamar uma empregada com formação no caso, pois essa não é a especialidade das pessoas que se encontram nas caixas.
Resultado, eu que queria ir rapidinho ao supermercado, fiquei meia hora só para pagar as minhas compras.
Mas depois, na boca de quem não faz a mínima ideia do que é atender público, os empregados é que ; ou são antipáticos ou não sabem mexer as mãozinhas.  

Isto foi uma noticia que saiu no jornal da região em que a Sra X me diz respeito.
Ora, o que gostaria de dizer a respeito disto tudo é que,  a parte do "educadamente", não sei que educação tem esta Sra, pois a minha diz, que não se interrompe duas pessoas que estão a conversar, principalmente quando se está a atender um outro cliente, que foi o que a Sra Y fez. Nunca passando pela minha cabeça que a prioridade fosse para a cliente, pois muitas das vezes são terceiros que a pedem, e depois de atender a pessoa  que tinha à minha frente, tive a amabilidade de responder, que para se obter a prioridade bastava se dirigir a um balcão.Como esta não saiu do meu balcão, perguntei o que queria mais com um "diga!" Foi quando a Sra Y me disse que queria ser atendida porque tinha prioridade. Eu admirada perguntei porquê. Quando me foi dito que estava grávida eu exclamei um "Ah! nota-se" pois esta Sra apesar de afirmar que estava grávida de 18 semanas, não aparentava qualquer traço físico que mo sugerisse.
O que a Sra Y não diz na sua denúncia, é que foi atendida com prioridade, apesar de não me fazer prova que estava grávida, pois para isso teria de me mostrar a caderneta uma vez que não podia mostrar barriga.
O que quer dizer que não duvidei, mas penso que ainda somos pessoas com sentimentos e reacções como os próprios clientes.
Mais digo a esta Sra, que existe um banco na estação,  e que  a cliente que se seguiu (e ela bem viu) era uma idosa de canadianas com bastante dificuldade para se manter em pé que aguardou a sua vez. Escusado será dizer, que ficou a ver uma jovem a ser atendida em primeiro sem entender o porquê.

Só que pedir a pessoas com mais dificuldades para lhe darem o lugar, se estas se indignassem  "não seria a mesma coisa"  uma vez que não poderia recorrer ao livro de reclamações!!!!!!

É isto que a Sra Y chama de civismo, viu a estação cheia de pessoas com muito mais dificuldades que ela, (pois era dia de pagamentos de pensões), mas achou-se no direito de passar na frente de todos. Isto tudo porque existe uma placa, não porque haja um bom senso. Mas isto só se aplica aos funcionários, não aos clientes!!!!!!!